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Diário de viagem Edição 101 - abril de 2016

Marjorie em Mumbai, na índia


“Foi o maior choque cultural da minha vida. A Índia me fez mais forte!”. É o que diz a modelo, atriz e jornalista Marjorie Prolla, 24, que atualmente reside nos Estados Unidos. Mesmo ouvindo das pessoas que ela estava sendo louca em ir para lá, pois era um lugar perigoso e sujo e onde os homens agarram as mulheres, ela não desistiu. Pesquisou na internet e viu que tinha muitas coisas boas por lá também.


 

 

 

 

 

 

Marjorie com crianças indianas

 

 

 

 


“Pela manhã as pedras são usadas como banheiro pelos indianos. Felizmente a maré sobe e limpa, levando tudo e deixando limpinho para ser utilizado novamente no dia seguinte. Esse foi o meu flagra pela manhã, eles fazendo o número dois e batendo um papo”.



“Não é tão comum ver elefantes na rua em Mumbai, geralmente é em outras cidades que são menores”.




“Ícone na história da arquitetura, o luxuoso hotel Taj Mahal foi o local do atentado que ocorreu em novembro de 2008 onde vários turistas e indianos foram mortos”.





Curioso

“Os casamentos duram cinco dias lá. Os noivos vão morar na casa da mãe do marido. A mulher só volta para a casa dos pais quando engravida e está perto de dar à luz. Ainda é normal ver casamentos arranjados pelas famílias. Tem um jornal que possui páginas com vários pretendentes, os quais postam desde as suas habilidades até o tanto de patrimônio que possuem. Cada pessoa está separada por casta ou pela situação em que se encontra: divorciado, morando fora do país, etc”.


Cultura


“Grande parte da população indiana é vegetariana. Na rua se vê mais homens do que mulheres e as que vemos são as poucas que realmente precisam trabalhar ou porque querem mudar a condição de que mulher não trabalha. Usar roupas curtas ou deixar os ombros à mostra não é bem visto lá. Elas estão sempre de sari (uma longa peça de pano que envolve e cobre todo o corpo), até mesmo quando vão à praia. Apesar de tantas maravilhas há caos no trânsito, lixo, pobreza e contrastes gritantes tão difíceis de compreender”.


Saia justa

“Em alguns lugares o banheiro é moderno, mas ocorreu uma vez que precisei usar o banheiro na rua e quando abri a porta e me deparei com aquele vaso enterrado no chão eu não consegui ir e fiquei me segurando até chegar em casa. Isso ainda é comum em várias casas e principalmente em vilas. Lá eles não utilizam papel higiênico, apenas o chuveirinho para se limpar”.


Água


“Já tive que tomar banho de balde e água gelada. Em alguns lugares da Índia tem falta de água. Eu presenciei, e é horrível”.


Alimentação


“No começo posso dizer que passei fome. Tudo lá é muito apimentado e passei dias comendo só maçã, bolacha e tomando leite. Depois comecei a provar as coisas e gostei. Até me acostumei a comer com as mãos, que faz parte da cultura deles”.

 

 






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