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Do amor ao sexo Edição 127 - agosto de 2018

Quando o sexo é ruim

» Izabel Eilert (izabeleilert@terra.com.br)/psicóloga e terapeuta sexual


Podemos definir um sexo como ruim quando as pessoas envolvidas não atingem o orgasmo, têm dor na relação, chegam a um nível de excitação muito baixo ou até mesmo não sentem que entraram no clima erótico/sexual. Não estou- falando daquela “rapidinha”, quando os dois estão muito prontos para uma sensação rápida de um tesão sexual intenso, que dura bem pouco tempo. Estou falando de sexo com início, meio e fim onde um dos dois, ou às vezes os dois, se sente frustrado por algum motivo.
Existem algumas situações em que o sexo ruim pode aparecer:

— Relacionamentos longos podem tender a ser menos criativos e envolventes e com menos preliminares. Ao mesmo tempo, os parceiros tendem a saber mais a respeito do “mapa” do tesão do outro, como sentem um orgasmo mais facilmente, como gostam e onde gostam, o que pode às vezes ser um grande facilitador.

— Relações novas podem envolver a descoberta, o desejo do novo, mas também podem ter um sexo totalmente “desajeitado”, sem encaixe, que poderá ser um grande problema para um resultado de qualidade.

— Sexo de uma noite, se for ruim neste caso, é fácil, apenas vire a página.

— O estresse do dia a dia pode ser um grande causador de sexo ruim, ou pelo menos de sexo de baixa qualidade. Quando a pessoa está estressada, fica menos propensa ao desejo, pouco aberta ao sexo e tende a se envolver menos na relação sexual.

— Depressão e outras doenças podem ser causadoras de um sexo ruim. Pode ser que haja dor na relação por uma bactéria ou fungo, por exemplo, um tumor ou mesmo uma depressão que possa estar tirando muito da libido da pessoa.

O que fazer para melhorar o sexo ruim?
— Use a criatividade para criar um clima de encontro erótico e mais amoroso entre o casal.
— Não tenha pressa de tempo para as preliminares.
— Não se preocupe com ereção ou com ejaculação. Desviar o foco da exigência de uma performance pode ajudar a baixar a ansiedade de desempenho.
— Brinque mais com o corpo do(a) parceiro(a). Nada de ir direto para os genitais.
— Buscar modos de relaxar da rotina estressante do dia a dia, como um banho prolongado, uma massagem no(a) parceiro(a) ou até mesmo descobrir os efeitos de um vibrador, talvez possa ajudar a evitar a queda da qualidade do sexo deste casal que está sob o efeito desse estresse.
— Tratar as doenças do corpo para ter a saúde na alma é uma premissa para não se ter dores e desconfortos na relação sexual.
— Ter o pensamento erotizado e menos focado nas questões da realidade durante o sexo pode ajudar no envolvimento erótico.

Portanto, é importante perceber se o sexo está satisfatório aos dois. Se não estiver, achem um modo de mostrar um ao outro que algo deve e pode ser feito.

Isto pode ser desde uma conversa sobre o assunto até mudar a rotina do casal para criar mais possibilidades de elevação do nível de excitação.

Achem um modo de desacomodar, de não ficar com uma qualidade insatisfatória de vida sexual. A vida sexual de qualidade é algo importante na vida de uma pessoa.


Psicóloga e terapeuta sexual
 






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