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Gente EDIÇÃO 37 - JUNHO 2010

Nos palcos


Depois de morar três anos em Porto Alegre, onde iniciou a carreira de maquiador, Matheus Borchhardt, 34 anos, foi para o Rio de Janeiro e se especializou na área. Passou a atuar em grandes eventos e a trabalhar com famosos. Foi aí que se interessou pelo ramo artístico e decidiu fazer teatro. Começou na Companhia de Arte Teatro Popular, onde fazia esquetes. Se profissionalizou e atualmente participa de peças infantis. Na peça “O pequeno príncipe” atua como ator e também narrador. O cachoeirense garante que o sotaque gaúcho ajudou no começo da carreira, hoje exercida em centros culturais do Rio. Borchhardt, que no fim de maio esteve na cidade visitando os familiares e amigos, conta que está a um passo de obter o registro de ator profissional. “Já sonho com os grandes palcos”, revela. No blog www.lordborchhardt.blogspot.com é possível acompanhar a trajetória do cachoeirense na Cidade Maravilhosa.












 

Na Casa Cor


Tem a assinatura da cachoeirense Mariana Herzog, 32 anos, um dos ambientes da Casa Cor 2010 Rio Grande do Sul, que começou no último dia 18 e vai até 5 de julho em Porto Alegre. A exposição é uma das principais do país na área de arquitetura e decoração. Arquiteta e urbanista, Mariana e a sócia Thiele König apresentam o projeto Lavabo. Trata-se de um lavabo com sete metros quadrados com cores clássicas e materiais sofisticados, como vidro, espelhos e papel de parede. Com espelho d’água, TV e vegetação, o lavado tem conforto e requinte de um ambiente de estar. Essa é a primeira vez que Mariana expõe na Casa Cor. “A nossa expectativa é grande, já que uma exposição como esta abre o leque de clientes e a possibilidade de mostrarmos nosso potencial”, conta a cachoeirense. Ela vive em Porto Alegre há 15 anos, desde quando iniciou a faculdade, mas sempre que pode visita a família e os clientes em Cachoeira.




Na África


Os cachoeirenses Juliano de Vargas Bittencourt, 32 anos, e Silvia de Oliveira Kist, 30, estão desde 2008 participando da implantação do projeto da ONG americana One Laptop per Child (OLPC) na África. O projeto, que consiste no incentivo e venda de laptops a preço de custo (US$ 185) para os governos distribuírem a crianças carentes, está ajudando na reconstrução de Ruanda, país com cerca de 10 milhões de habitantes que enfrentou um genocídio em 1994. “A missão da OLPC é proporcionar às crianças de todo o mundo novas oportunidades para explorar, experimentar e se expressar”, resume Silvia, que começou a trabalhar com a ONG ainda em Porto Alegre, quando era professora na rede pública. Desde o ano passado ela e Bittencourt estão morando no país africano, onde atuam na formação de crianças, professores, universitários, voluntários e até políticos. Silvia é formada em Pedagogia e mestre em Educação e Juliano estudou Ciência da Computação e também fez mestrado em Educação na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).













 

 

 

 







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