Revista Linda

Gente Edição 138 - agosto de 2019

SIM, SARGENTO

“O Exército abre espaço para as mulheres, e nós estamos mostrando capacidade”. Taiany Ferreira, terceiro-sargento

Natural de Russas, cidade do interior do estado do Ceará (Nordeste), Taiany Mara de Lima Ferreira, 24, pertence à primeira turma de mulheres na linha bélica do Exército Brasileiro, na patente de terceiro-sargento mecânica de armamento, sendo a única graduada – entre homens e mulheres – a assumir esse posto na unidade do 13° GAC de Cachoeira do Sul. Militar há três anos, egressa da EsSA - Escola de Sargentos das Armas, Taiany serve desde fevereiro último no quartel da cidade. “Lidamos com armamento pesado e realizamos a manutenção de obuseiros para tiro de artilharia no campo. Mesmo longe de casa e da família, me sinto realizada profissionalmente”, diz Taiany.

JOVEM EMPRESÁRIO NA CAPITAL

“O plano é expandir o nosso negócio para novos lugares, e Cachoeira está na mira”. Igor Neves

Proprietário da Brigadeire-se, loja especializada em brigadeiros no shopping Iguatemi, em Porto Alegre, Igor Neves, 32, é estudante de Engenharia Civil e reside na capital há mais de 10 anos. “Inovar é essencial, e, com certeza, trazer um novo olhar para a forma como é consumido o brigadeiro, um doce tão popular, foi a grande sacada”, conta ele. Em 2009, o cachoeirense projetou o seu nome a nível nacional ao participar do Mr. Gay Brasil representando o Rio Grande do Sul no concurso de beleza para homens gueis, com abrangência mundial. “Quando se tem determinação, podemos chegar onde quisermos”. E para ele, essa lição também se aplica na área do empreendedorismo: “Eu sempre fui motivado a desafios”.

ATIVISTA PELA INCLUSÃO

Michele dos Santos, à frente do CMDPCD: “Buscamos o protagonismo das pessoas com deficiência”

Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência, a advogada Michele dos Santos, 37, assume desde junho último o comando deste órgão superior de deliberação colegiada que congrega entidades da sociedade civil organizada e governo municipal para atuar em defesa da pessoa com deficiência. “Nos próximos dois anos, concentraremos energia para que seja implementada a Lei Brasileira de Inclusão (n° 13.146/2015) no município”. O conselho tem por função a proposição, fiscalização e acompanhamento, promoção do respeito às diferenças e zelo pela efetiva implementação de políticas públicas para inclusão. “Diante de desmontes e retrocessos, lutamos pela educação inclusiva, acessibilidade e formação continuada e especializada dos profissionais envolvidos”, diz Michele, ex-presidente da Associação dos Familiares e Amigos do Down (Afad), e mãe de Mateus, 19, que tem síndrome de Down.

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