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Entrevista EDIÇÃO 19 - NOVEMBRO 2008

Primeira-dama do povo


Depois de ter passado anos sem ter uma primeira-dama atuante  e  envolvida em causas sociais, Cachoeira do Sul tem a promessa de que Jussara Roedel Ghignatti marcará a história do município. Aos 57 anos, a esposa do prefeito eleito Sérgio Ghignatti garante que não será apenas uma figura sorridente por trás do marido em cerimônias, mas que vai lutar pelo bem do povo cachoeirense. Farmacêutica por formação, ela largou a profissão há cerca de 10 anos para se dedicar à música, atuando como pianista em eventos na cidade e região. Mãe do médico Sérgio Ricardo, 33, do psicólogo Gustavo, 30, e da formanda em Direito Gabrielle, 27, ela pretende usar a força de mulher para conciliar a vida familiar com a política.




Jussara: atuação como primeira-dama já começou


 

"Quero ser útil, mas sem interesse político ou pra me projetar. Meu único interesse é poder fazer alguma coisa por nossa Cachoeira."


 

Quais são os principais projetos que pretendes colocar em prática a partir de 2009?
Minha prioridade é buscar recursos junto a programas destinados a trabalhos desenvolvidos por primeiras-damas de todo o país. Existem verbas específicas que poderei trazer para Cachoeira e que nunca chegaram por falta de uma mulher que lutasse por elas. Mesmo a posse oficial do Ghignatti como prefeito acontecer somente em 1º de janeiro, já venho atuando na minha nova missão. Meu primeiro passo está sendo fazer caminhadas pelos bairros da cidade para agradecer o apoio e também anotar as principais necessidades do povo.


A dedicação como primeira-dama não será uma atividade remunerada. Este fator não desanima a luta?
De forma alguma. Desde criança trago esse espírito solidário e vontade de fazer alguma coisa para melhorar a vida dos que mais necessitam. Ser primeira-dama vai me abrir portas para ajudar muito mais pessoas. Hoje desenvolvo junto com um grupo de voluntários o projeto Música e Arte pela Vida, em que realizamos eventos com o objetivo de arrecadar alimentos para doá-los a entidades assistenciais. É um trabalho que faço exclusivamente por amor ao próximo e sem nenhuma conotação política ou interesse próprio.


Algumas primeiras-damas acabaram ganhando destaque, até mesmo mais do que o próprio marido. Pretendes grandes feitos para marcar a história da cidade?
Sim. Quero aproveitar essa oportunidade para fazer tudo o que puder por Cachoeira. Pretendo estar ao lado do povo, ser um elo deles com o Executivo. Essa é a função de uma primeira-dama, ouvir o que eles têm a dizer e levar esse sentimento até o prefeito, que mesmo estando disponível, precisará de tempo para cuidar da parte burocrática da Prefeitura. Mas quero lembrar que sou uma pessoa com identidade própria e prefiro não ser comparada com ninguém.


Pretendes instalar o gabinete da primeira-dama?
Não. Minha idéia é trabalhar ao lado do povo e não fechada em uma sala. Acredito na importância de ouvir as idéias, conselhos e experiências dos cachoeirenses para que o governo possa ser aquilo que todos nós desejamos.


A senhora está preparada para enfrentar as inconveniências da política, como falta de privacidade, críticas e obstáculos?
Como tudo na vida, a política tem seu lado positivo e negativo. Meu marido sempre foi uma pessoa pública, até mesmo pela profissão de médico, então somos acostumados com a exposição. Claro que muitas mudanças virão, mas não me assusta. O carinho do povo é a maior recompensa. Muitos que encontro pedem para eu concorrer à Prefeitura no futuro. Não tenho esse projeto, mas sinto satisfação em saber que o povo confia que eu vá estar ao seu lado ajudando quem precisa.

 






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