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Reportagens EDIÇÃO 48 - JUNHO 2011

Comer, comer...


Com tantos produtos no mercado fica difícil saber o que pode e o que não pode para as crianças

Quando se trata de saúde dos pequenos, os pais têm na ponta da língua a importância de cuidar da alimentação dos filhos, entretanto, muitas vezes pensando que está certo, acaba colocando no prato um alimento que deveria passar longe do cardápio das crianças. LINDA conversou com a nutricionista Gabriela Só Köhler, 24 anos, três anos de profissão, que revela o que é verdade sobre os alimentos que mais causam dúvidas na hora de montar uma refeição.


Alimentação: cuidados são fundamentais para a saúde das crianças



Diet ou light


É comum vermos crianças consumindo produtos diet ou light, mas é preciso bom senso e atenção aos rótulos. Alguns alimentos na versão light são ricos em ciclamato, sacarina, aspartame e outras substâncias contraindicadas para crianças. Por exemplo, o consumo de 500ml de refrigerante diet ou do famoso refrigerante zero contém o limite máximo de adoçantes artificiais que uma criança pode consumir em um dia.


Refrigerante

O consumo frequente de refrigerantes aumenta o risco de fraturas ósseas. A hipótese é que os altos níveis de fósforo contidos nessas bebidas podem alterar a absorção do cálcio pelo organismo. Pior ainda são os refrigerantes à base de cola que possuem estimulantes como a cafeína que pode causar os mesmos efeitos que o café e com o risco de criar dependência.  Uma lata de refrigerante de 350ml, contendo 50mg de cafeína, significa para uma criança de 27 quilos que a ingere, o mesmo que para um homem de 80 quilos consumir quatro xícaras de café.


Gorduras

A quantidade de gordura que deve ser ingerida não pode ultrapassar 30% do valor de calorias diárias, por isso não devem ser excluídas do cardápio e sim consumidas com moderação. As gorduras são essenciais por fornecer energia, ajudar a manter a temperatura do corpo, para a produção de hormônios, de ácido biliar, que é fundamental para a digestão, e transporte de vitaminas. Entretanto, o consumo exagerado ocasiona doenças como obesidade, diabetes e, até mesmo, alguns tipos de câncer. Por outro lado, a carência dá origem ao emagrecimento, diminuição da capacidade de resistência ao frio e deficiência de vitaminas.


Bolacha e salgadinho devem ser evitados

Alimentos industrializados ricos em gordura, açúcar e sal trazem sérios riscos para as crianças que podem sofrer com obesidade. Contudo, como alimentação também está relacionada ao prazer, as guloseimas não precisam ser completamente abolidas. A criança pode, por exemplo, comer um chocolate como sobremesa, mas no dia seguinte deve comer uma fruta.


Gelatina

A gelatina é um alimento com pouco valor nutritivo, muito açúcar e corantes, mas não é preciso riscá-la do cardápio do seu filho. O que vale é a moderação. Lembrando que as crianças devem consumir gelatina apenas depois de completarem um ano. Antes disso, o produto pode provocar alergias, devido aos corantes.


Mel só depois de um ano

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária  recomenda que crianças com menos de um ano de idade não consumam mel. O objetivo da orientação é prevenir a ingestão de esporos do bacilo responsável pela transmissão do botulismo intestinal.


Água mineral para as crianças

Não há risco algum em oferecer água mineral às crianças. Pelo contrário, já que ela não oferece riscos de contaminação.





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