“A despigmentação é uma alternativa para um resultado mais natural”. Camila Brendler

Corrija com remoção a laser 

As sobrancelhas têm sido protagonistas de muitas transformações estéticas nos últimos anos. O problema é que nem sempre o resultado sai como foi planejado. O excesso de pigmento, a escolha de uma cor inadequada ou até mudanças no formato do rosto e nas tendências fazem com que muita gente procure o caminho inverso: ao invés de pigmentar, despigmentar.  

A técnica de despigmentação a laser tem ganhado espaço justamente por oferecer uma chance de recomeço. “O laser atua através da emissão de pulsos de luz concentrada que penetram na pele e quebram os pigmentos da sobrancelha em partículas muito pequenas que, aos poucos, vão sendo eliminadas pelo sistema linfático, ou seja, pela urina, pelo suor e pelas fezes”, explica a laserterapeuta Camila Brendler, 36, que tem mais de nove anos de experiência com micropigmentação. 

A profissional, que atende no Espaço Espelho Mágico, desenvolveu um protocolo diferenciado de despigmentação sem dor e sem o uso de injetáveis. “Muitas pessoas relatam que não sentem nenhum desconforto, e isso depende da sensibilidade de cada pessoa”, destaca. Por isso, também é importante estar atento à escolha de um bom profissional. “Há risco de alterações permanentes pelo uso de uma potência errada, podendo causar lesões como queimaduras, bolhas e cicatrizes”.  

Quando é preciso remover? 

Nos casos em que a micropigmentação antiga está com baixa saturação (pouca tinta), é possível pigmentar por cima para corrigir ou melhorar o aspecto, mas na maioria das vezes, a remoção completa é o procedimento mais indicado.  

“Depois de algum tempo, esse pigmento ‘vence’, oxida, mudando a tonalidade para tons azulados ou alaranjados. Isso inviabiliza qualquer novo procedimento para correção”, diz a profissional. A boa notícia é que para fazer uma nova pigmentação no local, é preciso esperar apenas o período de 30 dias após a última sessão.