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Reportagens Edição 199 - Abril de 2025

Tecnologia da inclusão


“Quando usada com sensibilidade e conhecimento, a tecnologia pode ser uma ponte entre o mundo e as pessoas com TEA”. Taramis Sartorio.

Mais autonomia para quem tem TEA  

 

Você já ouviu falar em Tecnologia Assistiva? Pode parecer um termo pouco usual, mas no fundo, é simples e poderoso: trata-se de tudo aquilo – produtos, recursos, métodos, práticas – que ajuda pessoas com alguma deficiência a viverem com mais autonomia, qualidade de vida e inclusão. E, quando falamos de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), essa tecnologia vira uma verdadeira ponte para o mundo. Ela não só facilita a vida, como pode transformá-la.  

 

Pessoas com autismo enfrentam desafios no dia a dia, como dificuldade de se comunicar, de interagir socialmente ou de lidar com estímulos sensoriais (alguns barulhos podem ser insuportáveis, por exemplo). Outras vezes, é o comportamento repetitivo que toma conta, ou a dificuldade em lidar com mudanças na rotina. É aí que a tecnologia entra em cena como uma grande aliada. 

 

“Elas buscam proporcionar à pessoa com TEA maior independência, qualidade de vida e inclusão social; por meio da ampliação de sua comunicação, mobilidade, controle de seu ambiente, habilidades de seu aprendizado, trabalho e integração com a família, amigos e sociedade. Tudo isso, além de aprimorar a precisão e a eficiência do diagnóstico e tratamento”, define a neuropsicóloga Taramis Sartorio, 34. 

 

 

Ferramentas que são aliadas

Hoje já existem muitos recursos criados especificamente para atender às necessidades de quem vive com TEA. Desde aplicativos que auxiliam na comunicação (como os famosos PECS ou softwares de Comunicação Alternativa e Aumentativa – CAA), até jogos educativos, dispositivos que respondem por voz, realidade aumentada e virtual.  

 

Por exemplo: imagine uma criança que não fala, mas que quer muito dizer que está com fome. Com um aplicativo como o Livox, o Avaz ou o TippyTalk, ela pode tocar em símbolos ou imagens e o dispositivo fala por ela. Isso não é só sobre praticidade – é sobre dignidade, inclusão e, acima de tudo, comunicação. “Os jogos e programas educativos possuem ambientes de aprendizagem imersivos que podem ser ajustados conforme as necessidades sensoriais de cada pessoa, seja ela criança, adolescente ou adulto”, destaca Taramis. 






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