Futuro tranquilo
Claudia Freiberg é advogada previdenciarista há 23 anos
Já planejou a sua aposentadoria?
Você já se perguntou o que fazer para garantir um futuro digno, tranquilo, e como organizar a sua vida financeira para quando a aposentadoria chegar? Conforme Claudia Freiberg, 51, advogada e especialista em Direito Previdenciário há 23 anos, o Brasil está envelhecendo rapidamente e, segundo o último Censo, a população deve começar a diminuir já em 2042. Isso significa que as regras previdenciárias vão ficar mais rígidas, o que dificultará cada vez mais a concessão de benefícios no INSS.
“Planejar a sua futura aposentadoria é a palavra de ordem na atualidade, sob pena de, no futuro, ser surpreendido com um valor menor do que almejava ou até mesmo ter que contribuir por mais longos anos para adquirir sua aposentadoria”, explica.
Erros comuns ao solicitar benefícios
Claudia ainda afirma que muitos equívocos são observados na hora de solicitar os benefícios, e o mais comum deles é a entrega dos documentos ao INSS. “Para cada benefício previdenciário é exigido algum tipo de documentação diferente. Portanto, é essencial que o segurado junte todos os documentos necessários para que o benefício pretendido seja concedido”, diz.
“Além disso, percebemos que muitos conseguem o deferimento da aposentadoria, mas sem a cautela quanto ao valor da renda mensal que irão receber para o resto de suas vidas. Por isso, é importante que, ao encaminhar o requerimento de aposentadoria, sejam realizados todos os cálculos previdenciários para encontrar a melhor regra ao beneficiário”, alerta.
E os trabalhadores informais?
De acordo com a advogada, os trabalhadores informais ou contribuintes individuais, devem contribuir mensalmente para o INSS. Fazendo isso, possuem direito a quase todos os benefícios que um segurado empregado possui. “Caso você ainda não contribua, procure um profissional para encontrar a melhor forma de fazer isso, bem como sanar eventuais irregularidades ou inconsistências”.
Onde posso acompanhar meus processos?
O INSS disponibiliza alguns canais para que o segurado possa acompanhar seus requerimentos, podendo ser através da Central 135 e do aplicativo Meu INSS. Mas, segundo Claudia, o processo de acompanhamento por meios digitais pode ser complexo de acessar. Por isso, o ideal é buscar ajuda de um profissional para garantir maior efetividade no benefício solicitado.
“No caso de indeferimento administrativo, o segurado ainda pode pleitear o seu direito na Justiça, a qual também disponibiliza acompanhamento no seu portal, seja através do nome ou CPF do beneficiário ou até mesmo pelo número do seu processo judicial”, enfatiza.
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