“Desejo que o nosso Carnaval seja sempre uma fonte de orgulho e identidade para Cachoeira” Jaímy Soares Vidales

Jaímy e Kauã são alegria e samba no pé

Você pode até não ter samba no pé, mas certamente vai concordar que o Carnaval é a maior festa popular do Brasil. Além de encher as ruas de cores, ritmos e alegria, ele fortalece e desenvolve a economia das regiões e ainda celebra a diversidade cultural que existe no nosso país.

Em Cachoeira do Sul, jovens talentosos se destacaram no concurso realizado no Grêmio Náutico Tamandaré, no mês de fevereiro, para eleger os representantes do Carnaval 2025. Vamos conhecer um pouquinho mais sobre eles:

Jaímy Soares Vidales, 19, acadêmica de Enfermagem pela Ulbra, eleita Rainha do Carnaval de Cachoeira do Sul 2025:

“Desde criança eu já estava imersa no mundo do Carnaval. A minha família sempre esteve muito envolvida com as festividades, então eu cresci no meio das fantasias, da música e da folia. Posso dizer que o Carnaval é uma parte fundamental da minha história e de quem eu sou”, afirma.

Já pensando no futuro, ela afirma que deseja concluir seu curso e atuar na área, cuidando do bem-estar das pessoas. E mesmo depois de passar a faixa no ano que vem, ela pretende seguir atuante no Carnaval cachoeirense e sendo fonte de inspiração para as pessoas não desacreditarem dos seus sonhos.

“O Carnaval se tornou pra mim uma forma de viver intensamente e de me conectar com a energia contagiante do coletivo”
Kauã Fernandes Campos

Kauã Fernandes Campos, 21, acadêmico do curso de Engenharia de Transportes e Logística pela UFSM/Cachoeira, eleito Representante da Diversidade do Carnaval de Cachoeira do Sul:

Kauã é natural de Eunápolis, na Bahia. Ele é “cachoeirense de coração” desde setembro de 2022, quando veio para a cidade por conta da aprovação na UFSM. Ele mora com a irmã, Tanane, que em 2019 também veio para cá para cursar Arquitetura e Urbanismo. Diariamente, ele lida com a saudade da família e dos amigos, que é amenizada com as chamadas de vídeo. Mas aqui, ele garante que se sente seguro e feliz.

Sobre o concurso, ele afirma que o maior desafio foi colocar o samba no pé e carregar a responsabilidade de representar a comunidade LGBTQIA+. “A diversidade não pode ser vivida apenas no Carnaval. Participar do concurso me mostrou que não estou sozinho nessa jornada, pois disputei com pessoas que também têm uma história de vida linda. Isso me deixou mais confortável para enfrentar meus medos e mostrar à sociedade que nós merecemos ser ouvidos”.