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Mariana com o pai Cristiano: “Essa é a foto mais marcante da minha trajetória, pois foi quando vi meu pai emocionado. Aquela era uma vitória nossa”.
Cachoeirense é destaque nos vestibulares Brasil afora
Bons exemplos dentro de casa são fundamentais para construir lembranças positivas, além de moldarem o caráter das futuras gerações. É aquela velha história: o avô viveu, o filho aprendeu e o neto tende a repetir os mesmos ensinamentos.
A Mariana Michles Huff, 18, estudante, entende bem disso. Ela é cachoeirense, mas atualmente mora em Porto Alegre e, graças à inspiração que sempre teve dentro de casa, hoje vive um dos grandes sonhos da sua vida, que é cursar a fa-culdade de Direito na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). “Eu cresci sendo incentivada. Meu pai (Cristiano Huff, 50) é professor e sempre me ensinou que o estudo me levaria ao sucesso”, conta.
O incentivo que Mariana recebeu desde pequena se transformou em dedicação. A decisão por cursar Direito veio cedo, logo aos 12 anos. “Lembro do dia, da hora e do lugar que eu estava quando olhei para os meus pais e falei queria ser juíza”, afirma.
Treinando desde o primeiro ano do Ensino Médio, ela já contabiliza mais de 35 aprovações. “No início eu prestava os vestibulares para treinar, mas chegou uma fase em que eu só queria me desafiar, estar naquele ambiente e sentir o friozinho na barriga. Foi então que passei a fazer as provas para colecionar resultados. Fo-ram fases e fases”, diz.
O estudo como único caminho
Mariana conta que desde criança ouvia seu pai dizer: “Estuda muito para ter a oportunidade de escolher para onde quer ir e não ter que ir para a única opção”. E foi isso que ela fez. Uma aluna mediana na escola, segundo ela, e que até ficava em recuperação. Mas o amadurecimento e a decisão de transformar o seu futuro a fizeram assumir as rédeas. “As aprovações nos vestibulares são consequência de ficar horas e horas sentada em uma cadeira com um caderno, um livro e uma caneta”, diz.
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