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Reportagens Edição 186 - Fevereiro de 2024

Geração Sanduíche


“Os fatores que levam a isso demonstram que essa geração manterá níveis elevados de responsabilidades, além da manutenção da carga emocional para equilibrar todos esses aspectos”. Greice Tomazetti.

Você já tinha ouvido falar?

 

O termo pode não ser tão conhecido assim, mas o conceito, certamente você já viu acontecer de perto. Quem não conhece aquela pessoa que cuida dos filhos ou netos e dos pais, geralmente idosos, ao mesmo tempo?  

 

Essas pessoas são “ensanduichadas” por duas gerações diferentes. Elas precisam dar conta de outras pessoas que requerem atenção constante, necessitam de cuidados que envolvem a saúde e, muitas vezes, ainda são dependentes financeiramente.  

 

“Essa sobrecarga gera impactos visíveis nos âmbitos psicológico, físico, no mercado de trabalho e financeiro. Afinal, sobra pouco tempo para pensar em sua própria carreira e também em suas prioridades pessoais”, apontou Greice Tomazetti, 40, especialista em Desenvolvimento Humano e de Negócios.  

 

A profissional destacou ainda que o cenário é mais comum entre mulheres de 40 a 69 anos. São elas as mais propensas a assumirem o papel de se responsabilizar pela vida de filhos, netos e seus próprios pais. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2022, cerca de 35% da população brasileira se encaixava na “geração sanduíche”.  

 

“Com a expectativa de vida crescendo, cresce também o vínculo familiar e as responsabilidades com os pais idosos. Além do fato de os filhos saírem mais tardiamente de casa, como alguns que até os 30 anos convivem com a família diariamente”, explicou.   

 

 

Busque o equilíbrio 

Conforme a especialista, o equilíbrio entre vida pessoal e profissional é um desafio constante. E contando o aspecto “família”, o peso das tomadas de decisões é diferente. Abandonar ou simplesmente não levar em consideração a necessidade que o outro tem, contribui para que o ciclo se renove. “No entanto, a dica é criar momentos de descompressão, não deixar hábitos saudáveis e prazerosos de lado e praticar a empatia e a compaixão. Assim, o ‘fardo’ ficará menos pesado, e as relações nutridas de amor e carinho”, afirmou. 







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