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Reportagens Edição 177 - Abril de 2023

Docinhos com sabor da Bahia


“É necessário dar visibilidade aos jovens confeiteiros. Principalmente os que estão chegando agora, com inovações e produtos diferentes. Por isso, apoie o pequeno negócio e incentive a juventude, pois o futuro pertence a nós”. Alice Malvar

Jovem empreende em sua confeiteira gourmet

 

 

Alice Malvar tem apenas 20 anos e já está conquistando o coração dos cachoeirenses apaixonados por doce. Morando na cidade desde 2020, em razão dos muitos casos de covid-19 em Salvador, sua cidade natal, ela e sua mãe decidiram vir da Bahia para morar com o avô. Ela conta que se adaptou rapidamente ao município, que adora o frio do sul e que já aderiu ao vocabulário gaúcho.  

 

Aqui, ela trabalha como repórter, ao mesmo tempo em que cultiva sua grande paixão pela confeitaria. “Desde criança, minha família sempre notou a minha paixão por esse universo, foi então que, no meu aniversário de 10 anos, ganhei da minha mãe um kit confeiteiro e, da minha tia, uma máquina de cupcakes. Foi o dia mais feliz da minha vida”, conta.  

 

Ela começou a pesquisar receitas e a produzir cupcakes. Com vinte reais para comprar alguns ingredientes e muita mão na massa, ela conseguiu realizar as primeiras vendas para as vizinhas do condomínio onde morava. Aos 15 anos, ela começou a se especializar com a realização de cursos de brigadeiros gourmet, sequilhos (rosquinhas de milho ou polvilho) e bolos. As qualificações também abriram portas para que Alice fosse convidada a prestar consultorias e a ministrar treinamentos em confeitarias de Salvador.  

 

Aos 17 anos, já em Cachoeira, ela iniciou seus trabalhos atendendo por delivery. “Com a ajuda do meu avô, consegui meus primeiros clientes, vendendo bolos caseiros e brigadeiros comuns para conseguir levantar o primeiro capital para investir em equipamentos profissionais e ingredientes mais sofisticados”, lembra. 

 

 

“A Alice, dos docinhos” 
A confeiteira conta que era conhecida por seus amigos como “a Alice, dos docinhos” quando iniciou. Daí, surgiu o nome do empreendimento: Le Petit Bonbon que, em francês, é a tradução mais próxima de “docinhos”. 

 

Segundo Alice, a proposta do seu negócio como uma pâtisserie de nicho é unir o tradicional dos doces com a inovação dos serviços. “O objetivo é proporcionar o maior nível de elegância e sofisticação para os nossos clientes, com ingredientes selecionados e de altíssimo padrão e apresentação impecável. A Le Petit Bonbon é perfeita para aqueles que buscam desfrutar de um momento único e partilhar momentos especiais, com o mais alto requinte”.  

 

 

A famosa bala baiana
Como uma boa baiana, Alice não poderia deixar de fora do cardápio o carro-chefe da sua confeitaria: a legítima bala baiana. O doce, de origem portuguesa, foi adaptado pelos baianos e é feito com coco ralado e banhado por uma fina camada de caramelo cristal. “Tenho orgulho de dizer que a Le Petit Bonbon foi a pioneira em trazer esse doce para Cachoeira do Sul”, diz.  

 

Além disso, Alice destaca a variedade de ingredientes que a confeitaria trabalha. Dentre eles o xilitol, utilizado como uma alternativa para aqueles que por opção ou por condições de saúde não podem consumir açúcar. O xilitol é um aditivo que substitui o açúcar, mas sem tirar o sabor docinho da sobremesa.  






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