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Reportagens Edição 165 - Março de 2022

Já ouviu falar em ISTs?


Algumas ISTs acabam tornando-se doenças crônicas

As DSTs agora são chamadas por outra sigla

 

 

Você sabia que as conhecidas DSTs (doenças sexualmente transmissíveis) agora são reconhecidas por outra sigla? A mudança para ISTs (infecções sexualmente transmissíveis) deve-se ao fato de um novo entendimento: de que a pessoa pode estar aparentemente sadia, mas infectada, podendo transmitir a doença.

 

As ISTs são causadas por vírus, bactérias, parasitas e outros micro-organismos. A transmissão acontece, geralmente, por contato sexual com uma pessoa infectada sem o uso de preservativos. Além disso, as ISTs também podem ser transmitidas pelo contato sanguíneo, como de uma mãe para com o seu bebê durante a gestação, parto ou até mesmo na amamentação.

 

 

Como saber se tenho?


Profissional alerta para a prevenção e diagnóstico de infecções sexualmente transmissíveis 


Segundo a ginecologista e obstetra Luisa Loreto, 27, os protocolos mais atuais recomendam que todas as pacientes sexualmente ativas, independentemente da idade, do status conjugal e dos sintomas apresentados, realizem exames de triagem para as IS as ISTs ao longo da vida. Neste caso, vale a recomendação também para as gestantes, pois o tratamento adequado consegue prevenir sequelas graves no bebê.

 

“Não há consenso sobre o intervalo dos rastreios. Porém, se sabe que as pacientes que têm comportamentos de risco - múltiplos parceiros, por exemplo - devem ser testadas com maior frequência. Muitas vezes, as ISTs são silenciosas, e é justamente nesse período que a infecção pode ser tratada da melhor forma”, explica.

 

Os sintomas, de acordo com Luisa, dependem de cada IST: a sífilis, uma das ISTs mais conhecida, pode se manifestar como úlcera vaginal indolor (que passa despercebida em muitos casos). O HIV, por outro lado, um dos maiores temores, pode se manifestar como uma pneumonia oportunista ou como outras infecções típicas de imunossupressão (pacientes com imunidade baixa).

 

“Outra IST bem prevalente em nosso meio e que pode levar ao câncer de colo uterino é a infecção pelo vírus do HPV, rastreado através do papanicolau. Este exame é um dos poucos que realmente previne o câncer e que dá a possibilidade de tratamento das lesões pré-câncer”, afirma a ginecologista.

 

Em geral, os primeiros sintomas das ISTs costumam aparecer nos órgãos genitais, mas há casos que relatam surgimento na palma das mãos, olhos e demais regiões. Portanto, observe seu corpo sem ter vergonha disso! E se identificar algo diferente, procure ajuda médica e especializada!

 

Fonte: Cejam - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”.

 

 

! Como prevenção, as camisinhas masculina e feminina ainda são, comprovadamente, os métodos mais eficazes para evitar as transmissões.






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