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Reportagens Edição 130 - novembro de 2018

Superação DE VIDA


Após luta contra o câncer de mama, Cláudia Bartmann une esforços contra a doença

O ano de 2012 foi um divisor de águas na vida da administradora e pecuarista Cláudia Bartmann, 45, ao receber o diagnóstico de câncer de mama. Seus pais Valmi, 68, professora, e Fanor, 80, agropecuarista, já haviam sido diagnosticados com a doença, mas hoje estão plenamente recuperados. Eleita no concurso A Cara da Linda em 2013, estampando a capa da edição de maio, quando estava no final do período de quimioterapia, Cláudia também venceu a batalha contra o câncer e agora escreve uma nova história.


Livre do câncer, Cláudia Bartmann desenvolve projeto de auxílio a pacientes com a doença.

FOTO: JOICE BERNARDI

 

 

 

AMPARO RETRIBUÍDO

Ao reler a matéria publicada pela Linda, Cláudia lembra-se emocionada: “O lenço que usava [foto ao lado] pela falta de cabelo em razão das quimios serviu de alento para muitas pessoas que estavam passando pelo mesmo tratamento ou tinham alguém da família, algum conhecido...”.
Assim, ela busca transmitir toda a força e resistência de quem já passou pela mesma circunstância a quem trava a batalha contra a doença. “Para quem já viveu isso, fica um pouco mais fácil pegar na mão desse alguém, principalmente quando se pode afirmar que vai passar, que tudo passa! Que vale a pena lutar sempre!”, diz.




PROJETO DE APOIO

“Até hoje sou reconhecida na rua pela capa da Linda, por aquela que teve e venceu um câncer, e procurada pelas pessoas, que me pedem algum tipo de orientação ou ajuda”, conta ela. Pensando nisso, Cláudia planeja montar no próximo ano um projeto de apoio a pacientes que enfrentam a doença. “Sinto que é preciso fazer algo de mais concreto junto a essas pessoas”, destaca.

ATUANTE NA LIGA –
Diretora social da Liga Feminina de Combate ao Câncer (LFCC) em 2017, Cláudia retornará à entidade como vice-presidente na próxima gestão. “Sinto-me com uma dívida pessoal por tudo que já passei e venci. Sem falar na magnitude desse trabalho que abrange um número enorme de pacientes que precisam de auxílio, seja com o fornecimento de alimentos ou medicação ou melhores condições de tratamento oportunizadas através da Liga”, salienta.



CINCO ANOS DEPOIS

Passados cinco anos do fim do tratamento do câncer, Cláudia reconhece que “a doença fragiliza em muitos aspectos”, contudo, sente-se mais fortalecida. “Estou aqui, não estou?!”, comemora ela, que segue fazendo exames periódicos de acompanhamento e uso de medicação como parte de um protocolo médico de 10 anos pós-diagnóstico. “Confesso que é sempre um alívio quando recebo os resultados sabendo que estou livre da doença. Mas isso é um pequeno detalhe dentro da rotina de quem já passou por cirurgia, quimio e radioterapia”, fala.

Hoje, ao lado do marido Fernando (59, advogado), Cláudia vê a realização de seus maiores pedidos: estar presente, apoiar e acompanhar a vida e o crescimento dos filhos Fanor Augusto, que está com 16 anos, e Maria Fernanda, de 11. “Continuo eu, tentando melhorar sempre, todos os dias, porque a vida é um eterno aprendizado”, conclui.
 






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