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Reportagens Edição 115 - julho de 2017

Viagens inesquecíveis PARTE II


MOCHILÃO PELA AMÉRICA DO SUL

A estudante e estagiária de Direito Manoela Soares Pinto, 22, e o namorado André Lucas Morais de Oliveira, 25, conheceram juntos mais de cinco países da América do Sul, como o Paraguai, o Chile e a Argentina. A primeira viagem do casal foi para o Uruguai, em comemoração ao primeiro mês de namoro, mas foi o Chile que conquistou o seu coração. “O país possui uma diversidade cultural incrível, de neve até o Deserto do Atacama. Fiquei muito surpreendida com a segurança em andar na rua, como as pessoas são gentis e a recepção foi muito calorosa. Posso dizer que de todas as viagens que fiz, foi onde mais me senti ‘em casa’”, fala Manoela.



Fãs do Chile, Manoela e André recomendam ir à Ilha de Páscoa conhecer as esculturas milenares. “Nos faz pensar muito sobre os povos antigos”, contam eles. Na foto, em frente ao Museu de Arqueologia e História Francisco Fonck


LHAMAS, CRUSTÁCEOS E ASSALTO


Apaixonada por lhamas, Manoela realizou o sonho de ver um desses animais de perto. “Foi incrível ter conhecido. Parecia uma criança novamente”, diz. Foi no Chile também que o casal pôde experimentar diversos pratos do mar por conta da Patagônia Chilena. O destaque ficou com a centolla, uma espécie de caranguejo gigante tipicamente servido naquele país. O maior susto ocorreu na Argentina, quando Manoela sofreu um assalto no aeroporto. Mas o incidente teve um final feliz: “Em menos de três horas estava com minha bolsa de volta e todos os meus documentos. Perdi um pouco de dinheiro, mas no fim tudo deu certo”, lembra.



DESBRAVANDO A ESCÓCIA

Em sua última viagem, no final de janeiro, Ana e Mario visitaram a Escócia, no Reino Unido. Terra de muitos castelos, por lá eles conheceram o Castelo de Urquhart, às margens do misterioso Lago Ness, na cidade de Inverness, e o Castelo de Stirling, na beira do Rio Forth, em Stirling. Também viram de perto o famoso Castelo de Edimburgo, cartão-postal da Escócia. “Neste castelo há um cemitério dos cães dos soldados. Nunca havia encontrado algum, e como gosto muito de cães me emocionei e achei lindo este reconhecimento e homenagem”, comenta Ana.

Ana e Mario no Castelo de Urquhart, às margens do Lago Ness, na Escócia


CASAL AVENTUREIRO


O mundo é a minha casa. Essa frase descreve perfeitamente a aposentada Ana Lucia Brandes Both, 60, e Mario César Both, 63, médico cardiologista, que juntos fizeram a primeira viagem internacional tendo como destino a Europa. “Fizemos todos os trechos de trem durante um mês e visitamos diversos países”, recorda-se Ana. Desde aí o casal nunca mais parou de viajar pelo mundo, tanto que já percorreu mais de 20 países, como os EUA, a Holanda e a Suécia, sem falar nos diversos estados brasileiros que esteve. Mas a vontade de fazer novas viagens não acaba por aí: “Temos vontade de voltar a todos”, falam.
Uma das atividades prediletas do casal em viagens ao exterior é provar iguarias nos mercados públicos, no entanto, nem todos os pratos típicos conseguiu encarar. “Não tivemos coragem de experimentar, por exemplo, porquinho-da-índia no Peru, carne de baleia na Noruega e linguiça de tripas na França”, lembram.


EXPERIÊNCIAS E LEMBRANÇAS ESPECIAIS


Segundo Ana, para quem gosta de viajar, todos os programas são imperdíveis, mas alguns lugares e atrações são paradas obrigatórias. “Você pode pescar salmão no Alasca, mergulhar com tubarões e arraias no Taiti (Polinésia Francesa), andar de trenó puxado por cães na Noruega (Europa), subir uma escarpa em Santorini (Grécia) montado num burro, pedalar 37 quilômetros para visitar fazendas de queijos na Holanda (Europa), esperar o pôr do sol velejando em Paraty (Rio de Janeiro) ou simplesmente explorar cada lugar caminhando”.
Colecionadora de chapéus e cardápios que traz de cada viagem, Ana ressalta a importância de conhecer diferentes culturas. “A cultura árabe, com suas mesquitas e chamados para orações, a felicidade dos taitianos levando uma vida super simples, o respeito pela natureza no Alasca...”, indica.


“O mais marcante foi ter o privilégio de ver a aurora boreal na Noruega. Um acontecimento que depende dos ‘caprichos’ da natureza e que não se mostra a todos que procuram”.
Ana Both



PÂNICO EM PARIS

Depois que ganhou uma bolsa para cursar mestrado na Faculdade de Medicina de Córdoba (UCO), na Espanha, Maurício Rezende, 30, empresário e fisioterapeuta, não parou de percorrer o mundo. Seu passaporte é carimbado com 14 países, tendo alguns apuros marcados na memória, como ter que enfrentar pratos esquisitos no Marrocos (África). Na sua última visita a Paris, em novembro de 2015, Maurício chegou com a sua mãe um dia após o atentado na casa de shows Bataclan. “A cidade estava em pânico, com policiais em todos os lugares, segurança máxima... Assustou um pouco, principalmente minha mãe, pois era sua primeira viagem internacional”, lembra. Apesar disso, Maurício fala que voltaria a esses países. “Em todos encontrei algo diferente que deixou saudades”, assegura.

Mauricio num dos cartões postais mais famosos do mundo: Torre Eiffel



VOCÊ SABIA?
Em quase toda Europa não existem cobradores de ônibus, nem nos metrôs. Em alguns lugares nem caixa de supermercado. “As pessoas, por consciência, vão até o local e passam cartão, e caso sejam pegas roubando as leis e as multas são bastante rígidas. Conseguem imaginar isso no Brasil? (risos)”, questiona Maurício.
 






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