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Reportagens EDIÇÃO 06 - OUTUBRO 2007

O bê-á-bá da babá


Responsável pela rotina das crianças, a profissional precisa acima de tudo gostar do que faz


Nasce o bebê e a licença-maternidade está chegando ao fim. É neste momento quem vem a difícil missão, especialmente para as mães: escolher a pessoa que tomará conta do seu filho. Contratar uma babá não é uma tarefa simples, é preciso cuidado e atenção. Boas referências, afetividade, responsabilidade, disposição física e emocional para brincar, vontade de aprender coisas novas, capacidade de adaptação e de comunicação são apenas alguns dos itens que devem ser observados na hora da decisão.
De acordo com a psicóloga especialista em psicopedagogia Sabrina Trindade Rosa, 28 anos de idade e três de profissão, é extremamente importante que a criança mantenha laços de amor com a babá, porque é ela quem cuida das suas atividades rotineiras. "Uma boa babá é aquela que tem com a criança uma relação de carinho e respeito. Ela a ouve, conversa, impõe limites, é carinhosa e se relaciona com entusiasmo. Esse comportamento é fundamental, já que a criança que fica grande parte do dia com a babá é educada tanto pelos pais quanto por ela", observa Sabrina.
A psicóloga alerta ainda que é importante ficar atento aos detalhes. Por exemplo, ela é uma ótima profissional quanto aos cuidados infantis, mas peca em outras questões. "É importante que a babá tenha autonomia suficiente até para falar mais duro, se for necessário. Entretanto, quem dita as regras dentro de casa são os pais: se a criança quer assistir à TV e a mãe não deixa, mas a babá sabe que se permitir o agrado será mais fácil lidar com o pequeno e cede, é um erro total", completa.
Para Sabrina, como em todas as relações em que o fator humano é predominante, não há uma fórmula mágica nem uma regra que funcione para todos os casos. "O ideal é orientar a babá para trabalhar da forma que você julga mais adequada. É  importante evitar equívocos, atritos e situações estressantes e manter uma relação de respeito mútuo entre profissional e pais", observa.

 

Transformar a empregada doméstica em babá pode ser uma solução para quem não tem recursos para ter duas auxiliares. Ela já é de sua confiança, conhece o ritmo da casa e pode se adaptar com agilidade à chegada do bebê. Mas nesse caso é importante que tudo seja combinado previamente. Por exemplo: quando a criança estiver dormindo, ela limpa a casa.
 


Uma babá para cada idade


de 0 a 1
Cuidadosa
A babá precisa ser calma e estar atenta aos muitos cuidados que um bebê exige e ter segurança para carregá-lo ou trocá-lo. Deve ser uma pessoa com mais experiência.
 
de 1 a 3
Bem-disposta
É uma fase difícil. Além de cuidar da criança, precisará de fôlego para ajudá-la a engatinhar e andar. Tem de estimulá-la e ser quase uma sombra, afinal, o perigo pode estar ao alcance das mãos.
 
de 4 a 6
Companheira
Ela pode ajudar em algumas situações do seu desenvolvimento, lendo estórias, por exemplo. Precisa estar afinada com a opinião dos pais a respeito de assuntos polêmicos, como perguntas sobre sexualidade.


Depois dos 6
Observadora
Além de ser companheira, a babá precisa ficar atenta ao comportamento da criança, que passa por grande desenvolvimento intelectual.






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