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Reportagens Edição 64 - novembro de 2012

Um vício chamado internet


Navegar na rede por horas a fio é um comportamento cada vez mais comum

Se há alguns anos atrás a internet nem existia, hoje ela é fundamental. Ela facilita a comunicação entre as pessoas e é uma ferramenta indispensável no mundo atual. Junto com a internet surgiram também as redes sociais, como o Orkut, o Facebook e o Twitter. Essas ferramentas possibilitaram uma maior proximidade entre as pessoas, que conseguem se comunicar até mesmo estando em estados ou países diferentes.

 

Mas há quem seja vidrado nas redes sociais e que passe todo santo dia visualizando as atualizações dos amigos. Esse é o caso da acadêmica de Direito Clai dos Santos Oliveira, 19, que só desgruda do celular ou do notebook na hora da aula e na hora de dormir - isso só depois de ficar muito tempo conectada, é claro. “A primeira coisa que eu faço quando acordo é entrar no Facebook e no MSN. Sou realmente viciada”, admite Clai, que nem vê o tempo passar quando está navegando em alguma rede social, tanto que até já chegou a se atrasar para o trabalho no escritório de advocacia onde atua como secretária.


No Twitter, Clai gosta de colocar os seus passos do dia a dia, como a ida para a faculdade ou alguma junção com as amigas. “Gosto de colocar fotos da minha rotina porque fico na expectativa dos comentários que vão ser gerados pelo o que postei. Acho interessante essa troca imediata de ideias e opiniões que as redes sociais possibilitam”, completa Clai, que não fica nem um dia sem acessar a internet.





“Adoro ficar horas e horas conversando no bate-papo com os meus amigos. Internet é um vício na minha vida”, Clai dos Santos Oliveira

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



Status: conectado!



Algumas pessoas ficam vidradas na internet conversando com os amigos, procurando conhecer pessoas novas ou simplesmente para passar o tempo. Outros fazem dela uma aliada no trabalho, como é o caso do fisioterapeuta Maurício Rezende, 26, que passa o dia conectado no MSN e no Facebook para facilitar o contato com sua equipe de trabalho e também com os parentes de seus pacientes. “A internet proporciona uma praticidade incrível que antes não existia. O contato pelo telefone era caro e não era tão dinâmico quanto a internet, hoje está tudo mais fácil”, ressalta Maurício.

Ele acessa as redes sociais das mais diversas formas. Seja no tablet, no notebook, no computador de mesa, no celular, no netbook ou no Iphone, ele está sempre de olho nas atualizações dos amigos e também dos seus grupos de estudo do doutorado que está cursando. “Como os colegas são de outro país, a troca de material é toda via Facebook, então estou sempre de olho para ver se tem alguma novidade”, conta. Mesmo viciado em internet, Maurício admite ter cautela na hora de postar informações sobre a vida pessoal.

“Todo mundo tem acesso a essas redes, portanto, todo cuidado é pouco. Posto informações genéricas, do tipo como o meu dia foi bom, mas cuido para não dar informações maiores”, admite Maurício, que sabe da importância de saber se controlar na hora das postagens. “Uma vez tive um problema num comentário que fiz na postagem de uma amiga no Facebook, o caso foi parar até na delegacia e eu não fiz nada por maldade, então hoje penso duas vezes antes de escrever alguma coisa”, lembra ele, que admite que a única pessoa que consegue tirar ele do computador é a filha Duda, de 3 anos. “Ela chega e diz: ‘Papai, me dá um colinho’. Só assim eu consigo largar a internet”, completa Maurício.
 


“É preciso cautela para não se incomodar nas redes sociais”, Maurício Rezende

 

 

 


Você é viciado em internet?


Desenvolvido por Kimberly Young, pesquisadora da Universidade de Pittburg, nos Estados Unidos, esse teste avalia o grau de dependência da internet. Responda às perguntas a seguir usando a escala abaixo. Depois some os pontos e veja o resultado.
 

 

 






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