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Do amor ao sexo Edição 91 - maio de 2015

CAMISINHA nele!

» Izabel Eilert (izabeleilert@terra.com.br)/psicóloga e terapeuta sexual


Parece incrível, mas recentemente o Brasil assistiu a um programa de “reality show” onde um casal, em baixo de um edredom, fez sexo sem camisinha. Péssimo exemplo! Ainda mais quando sabe-se que quase a metade da população brasileira sexualmente ativa (45%) não usou preservativo em relações casuais em 2013, conforme os dados divulgados pela pesquisa de conhecimento, atitudes e práticas na população brasileira (PCAP).

 

Os que resistem ao uso do preservativo provavelmente têm uma ideia errada de que com eles não vai acontecer nada ou que “só um pouquinho não contamina”. Ledo engano. Basta ter sêmen, sangue ou quaisquer secreções contaminadas com acesso à corrente sanguínea para ser infectado com vírus como do HIV, HPV e hepatite.

Um pequeno espaço de tempo de exposição sexual pode mudar a vida de uma pessoa, de um casal, de uma família, para sempre - ninguém está imune. A consciência com atitude é a solução. A camisinha pode fazer, sim, a grande diferença impedindo uma contaminação.

Muitos dizem que não a usam “porque aperta” ou “porque tira a sensibilidade”. Saibam que existem diferentes tamanhos de camisinha, para pênis maiores e menores, espessuras diferentes, mais finas ou mais espessas, e com diferentes volumes de lubrificação. Até para quem tem algum tipo de alergia ao látex existe solução: os preservativos de poliuretano.

Outra opção é o uso do preservativo feminino. Uma grande vantagem é que ele encobre parte da vulva, o que é ótimo para preservar possíveis contaminações de doenças sexualmente transmissíveis. Enfim, os preservativos podem e devem fazer parte do jogo erótico no sexo casual, onde a consequência do beneficio do seu uso sobrepõe qualquer constrangimento ou tesão insustentável. O desejo pode ser interrompido e retomado: a saúde, muitas vezes não.

Não é porque a pessoa é bonita, limpinha ou querida que ela não possa estar infectada. Os vírus e bactérias podem estar presentes na vida de qualquer um: ricos/pobres, limpos/sujos, feios/bonitos, famosos/desconhecidos.
Seja esperto: use a camisinha sempre. Não tenha vergonha de ter uma sempre à mão.

 

 

“Não é porque a pessoa é bonita, limpinha ou querida que ela não possa estar infectada”.




Psicóloga e terapeuta sexual






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