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Gente EDIÇÃO 43 - DEZEMBRO 2010

Sem medo da morte


Muitas pessoas têm medo, não gostam de entrar ou ver, alguns tentam até desviar e preferem nem passar na frente. O que pode causar tanto receio? O clima de morte sempre presente nas funerárias. Mas não é assim com Marcelo Weber, 19, filho do proprietário da funerária Madre Teresa que jura estar acostumado com o sentimento de pesar que ronda seu trabalho. Além disso, Marcelo que é funcionário efetivo da empresa desde 2007 já se acostumou com as inúmeras brincadeiras sobre seu trabalho. “Sempre levo na esportiva e mantenho a postura e a ética profissional”, ressalta. A curiosidade também é grande. Ao ficar sabendo onde ele trabalha chove perguntas. Muitos querem saber como é, como ele encara a morte. “Encaro meu trabalho com uma grande responsabilidade. Ele requer equilíbrio emocional já que lidamos com pessoas altamente fragilizadas. Nesse momento, vem o lado humano”, observa o jovem que cursa o sexto semestre do curso de Administração da Ulbra/Cachoeira.



























Cachoeirense que é notícia

Há um ano e sete meses, a pequena Antonella Trindade, então recém-nascida se tornou notícia nos mais variados órgãos de imprensa do estado. O motivo não era nada alegre: Antonella tinha contraído através do leite materno o vírus da febre amarela, vindo a ter encefalite viral. A forma rara como a menina foi infectada chamou a atenção e Antonella serviu de alerta para o risco dessa nova forma de contaminação. A menina que possivelmente salvou vidas ainda não viu um desfecho feliz para sua própria história. Antonella luta diariamente para aprender a firmar o corpo sozinha, a andar e falar. Sem condições financeiras para arcar com os custos dos tratamentos, como fisioterapia, fonoaudióloga e viagens para Porto Alegre em busca de consultas com médicos especializados, a família luta também para conseguir levantar recursos através de campanhas e rifas. Nos braços da mãe, Simara Trindade, 24, ela que ainda é alvo de notícias e pesquisas da medicina sorri com o flash da câmera e mostra com o brilho no olhar a esperança de vencer. Boa sorte, Antonella.





Que cheiro bom!

Quem não gosta de sentir um bom cheiro, especialmente se esse aroma for do seu próprio perfume? Por isso, dificilmente alguém não tenha no armário pelo menos um frasco com a sua essência preferida. A professora aposentada Billa Rangel gosta tanto que possui em sua estante mais de 100 diferentes perfumes, grande parte comprados em viagens aos seus destinos preferidos – Rio de Janeiro, São Paulo, Uruguai e Porto Alegre. “Não consigo viajar sem cometer uma extravagância, geralmente compro cinco frascos de uma só vez de tanto que eu gosto”, conta. A paixão que já virou quase uma coleção é organizada com cuidado em uma estante que dá colorido e serve até de decoração ao quarto da professora, que usa boa parte da pensão que recebe do marido com esse luxo. Quem adora essa admiração de Billa por perfumes são familiares e amigos que sempre acabam sendo presenteados com as fragrâncias que ela mais gosta. Aos 80 anos, Billa diz que quer seguir por muitos anos com o olfato apurado para encontrar novas fragrâncias – inclusive masculinas que fazem parte de seu acervo.





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