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Reportagens EDIÇÃO 38 - JULHO 2010

É virose. E agora?


Temporada de frio e umidade se torna um problema para pais e filhos



Chega o inverno e, de uma hora para outra, a criança começa com tosse, febre, perda de apetite, vômito. É a virose, problema que incomoda os pequenos independente da idade e que afeta também a rotina dos pais. Mas, em geral, depois que os primeiros sintomas se manifestam não há muito o que fazer a não ser garantir acompanhamento médico e esperar o prazo – normalmente de sete a dez dias – para que a doença complete seu ciclo. Embora sejam autolimitadas, as viroses requerem atenção para não se tornarem problemas sérios, como a pneumonia, que pode exigir até uma internação hospitalar.
Com isso, o ideal é evitar que a criança tenha virose com frequência. As que têm menos de 3 anos e que vão a creches e escolinhas estão mais dispostas ao problema, diz a pediatra Josane Maria Machado de Freitas Caldas Dutra, 50 anos e 25 de profissão. O primeiro passo, segundo ela, é mantê-las sempre bem alimentadas e agasalhadas de acordo com a temperatura do dia. “É comum os pais exagerarem na roupa. Aí a criança corre, brinca bastante, sua e sai no frio. É um veneno”, resume a médica, explicando que as viroses mais comuns são as que atingem os sistemas respiratório e gastrointestinal.
Outra regra básica, segundo a médica, é manter limpo e arejado o ambiente onde a criança costuma ficar. Os cuidados com a higiene pessoal e no preparo dos alimentos também são importantes. Os aparelhos de ar-condicionado, por exemplo, precisam estar sempre limpos. Josane, que se reveza com outro pediatra nos plantões do Hospital de Caridade e Beneficência (HCB), explica ainda que noites bem dormidas ajudam a manter a criança com a imunidade alta, o que acelera a recuperação em caso de virose. “Mantê-las sempre bem hidratadas é outra questão que os pais precisam estar atentos”, acrescenta.





Virose, na verdade, não é um termo técnico da medicina. Esse diagnóstico é apresentado quando o médico constata que a criança foi infectada por algum vírus, geralmente com ciclo determinado e sintomas leves, mas que mesmo assim requer atenção. Geralmente não se perde tempo e dinheiro investigando exatamente o vírus que causou a doença porque isso não altera muito a eficácia do tratamento, quase sempre realizado com antitérmicos, hidratação, repouso e boa alimentação. Os pais precisam ficar atentos aos primeiros sintomas – geralmente febre, tosse, vômito ou diarreia, dor no corpo – e procurar orientação médica.





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