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Reportagens EDIÇÃO 35 - ABRIL 2010

Homem é tudo igual


Relatório LINDA/Clas revela que, independente da idade, cachoeirenses afirmam ter pensamentos e hábitos bem parecidos

 

As mulheres não deixam de ter razão quando concluem que homem é tudo igual. Elaborado no fim do ano passado pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas da Clas Psicologia com exclusividade para LINDA, a segunda parte do Relatório LINDA/Clas comprova que, da saída da adolescência às portas da terceira idade, o cachoeirense tem pensamentos e hábitos muito parecidos. E, de forma geral, se mostra realizado tanto pessoalmente quanto com a família e o trabalho.
A equipe da Clas ouviu 352 homens de quatro diferentes faixas etárias, que vão dos 16 aos 60 anos. O estudo levou três meses para ser feito e é claro ao concluir que “foi possível analisar algumas divergências de comportamento entre as diferentes idades. Porém, percebe-se notoriamente a existência de uma grande semelhança entre elas”. Essa linearidade chama atenção para padrões comportamentais que ultrapassam as fases da vida de um homem.

Todos os pesquisados foram ouvidos no local de trabalho ou em alguma instituição. Além da idade dos entrevistados, a formação e a renda – que vai de um a mais de cinco salários mínimos – variam bastante. Apesar de viverem diferentes realidades, a maioria apontou a família como prioridade. E essa importância vai crescendo ao longo da vida. Entre os mais novos, 54% dizem que a família está em primeiro lugar. O índice vai a 73% na faixa dos que têm entre 26 e 35 anos, 85% entre os homens de 36 a 45 e 87% na faixa dos que estão entre os 46 e 60 anos.
As semelhanças continuam quando o assunto é o universo feminino. A ideia sobre independência financeira, iniciativa da mulher na hora da conquista e até o fato de ela não precisar ser magra para ser atraente mostra, segundo o estudo, que apesar dos diferentes períodos vividos pelo homem, “a concepção quanto ao comportamento feminino é parecida”. Até a parte do corpo da mulher que o cacho-eirense mais admira – o bumbum – é a mesma nas quatro faixas etárias.
NA CAMA - No sexo, a preocupação quanto às preliminares, ao próprio desempenho e à satisfação da parceira é alta independente da idade. Uma mudança no padrão das respostas que chama atenção, mas está absolutamente dentro do esperado, é quanto ao fato de já ter falhado na hora H. Entre os entrevistados mais jovens, 74% responderam nunca ter passado por esta situação. Já entre os mais velhos o índice cai a 43%. Mesmo assim, os cinquentões se dizem satisfeitos sexualmente e se avaliam como bons de cama.


As diferenças e as semelhanças entre o homem cachoeirense


16 a 25 anos

. 157 entrevistados

. 80% são solteiros (17% casados ou vivem em união estável)

. 45% recebem entre dois e três salários mínimos


Os hábitos

60% dos jovens informaram que não bebem regularmente. A maioria também diz que não tem o hábito de ler regularmente e que nunca trapaceou para se dar bem em alguma situação. Metade carrega camisinha na carteira e 74% domina ou tem conhecimento das novas tecnologias que estão no mercado. A família é a prioridade máxima para eles e a maioria dos casados ou que vive uma união estável se dá bem com a sogra.


O trabalho

O jovem cachoeirense que trabalha se sente realizado na profissão. Foi o que responderam 75% dos entrevistados. Quase 90% estão felizes no emprego.
 

O visual

Quase 70% dos entrevistados se consideram atraentes e estão satisfeitos com o corpo e o visual. Para os que não estão, o que mais incomoda é a barriga e o rosto.


O relacionamento

A maioria dos casados respondeu que se pudesse voltar no tempo casaria novamente – e com a mesma mulher. Quase 80% ainda enxergam beleza na companheira e pensam que a mulher deve ser independente financeiramente. A maioria é a favor de a mulher tomar a iniciativa na hora da conquista e considera que ela não precisa ser magra para ser atraente. 54% admitem que já traíram, mas 83% dizem que não perdoariam uma traição. A maioria não contaria ao amigo se visse a parceira dele com outro.


O sexo

De forma geral, mais de 60% dos jovens se dizem muito bons ou excelentes na cama. 74% garantem nunca ter falhado na hora H. Em média eles têm entre três e cinco relações se-xuais por semana e variam até cinco posições. A maioria se preocupa com as preliminares e com a satisfação da parceira, que pode transar no primeiro encontro. Apenas um terço diz que já pagou por sexo.



26 a 35 anos

. 70 entrevistados

. 70% são casados ou vivem em união estável

. Metade recebe de dois a três salários mínimos
(8% não responderam)


Os hábitos

Quase 80% não bebem regularmente. Pouco mais da metade informou que lê diariamente e 70% garantem que nunca trapacearam para se dar bem. Como a maioria é casado ou vive uma união estável, 81% não carregam camisinha na carteira e 74% têm conhecimento ou domina as novas tecnologias. A família segue como prioridade e 91% afirmam ter um bom relacionamento com a sogra.


O trabalho

O índice de realização profissional é maior (82%) entre os homens desta faixa etária. No entanto, pouco mais da metade revela que, se pudesse voltar atrás, não escolheria a mesma profissão.


O visual

Pouco mais de 60% se acham atraentes e quase 70% estão satisfeitos com o corpo e o visual. Para os que não estão, a barriga é o que mais incomoda.


O relacionamento

70% dos que já são casados responderam que, se pudessem voltar no tempo, casariam novamente. Quase 80% deles escolheriam a mesma mulher. Todos disseram que enxergam beleza na companheira. 65% avaliam que ela precisa ter independência financeira. Quase 90% é a favor de a mulher tomar a iniciativa na hora da conquista e considera que ela não precisa ser magra para ser atraente. Pouco menos da metade diz ter traído e mais de 80% não perdoariam uma traição. Metade contaria ao amigo se visse a mulher dele com outro.


O sexo

A avaliação é mais modesta e praticamente 80% se consideram bons ou muito bons de cama. A maioria diz que nunca falhou na hora H e metade que tem, em média, três relações sexuais por semana. Quase 90% se preocupam com as preliminares e com a satisfação da parceira. Pouco mais da metade se diz contra o fato de a mulher transar no primeiro encontro e metade que nunca pagou por sexo.



36 a 45 anos

. 81 entrevistados

. 88% são casados ou vivem em união estável

. 42% recebem de dois a três salários mínimos


Os hábitos

68% declararam que não bebem regularmente. Pouco mais da metade tem o hábito de ler diariamente. Mais de 80% afirmam que nunca trapacearam e que não carregam camisinha na carteira. A cada dez entrevistados, sete dizem que conhecem ou dominam as novas tecnologias. A família é prioridade para 85% deles. 90% afirmam ter um bom relacionamento com a sogra.


O trabalho

Quase 90% do cachoeirense que tem entre 36 e 45 anos se sente realizado na profissão, tanto que quase 70% escolheria a mesma se pudesse voltar no tempo. Praticamente 90% dos entrevistados estão felizes com seu emprego.


O visual

65% se consideram atraentes e quase 70% estão satisfeitos com o corpo e o visual. Para metade dos que não estão, a barriga é o que mais desagrada.


O relacionamento

Quase dois terços dos comprometidos disseram que casariam novamente – e com a mesma mulher. Praticamente 90% enxergam beleza na companheira e 81% avaliam que ela deve ser independente financeiramente. O homem desta idade é a favor de a mulher tomar a iniciativa na hora da conquista e também entende que ela não precisa ser magra para ser atraente. Pouco mais da metade admite que já traiu, mas 80% deles não perdoariam uma traição. 63% não contariam ao amigo se vissem a mulher dele com outro.


O sexo

Pouco mais da metade se diz bom de cama – apenas 7% se consideram excelentes, índice que chega a 24% entre os mais jovens. A maioria ainda diz que nunca falhou na hora da transa, mas os que já passaram pelo menos uma vez por esse problema já são 35%. A média é de até três relações sexuais por semana. A imensa
maioria se preocupa com as preliminares e com a satisfação da parceira. Pouco mais da metade se diz contra o fato de a mulher transar no pri-meiro encontro e 50% que nunca pagou por sexo.



46 a 60 anos

. 44 entrevistados

. 89% são casados ou vivem em união estável

. 37% recebem mais de cinco salários
(30% de dois a três salários)


Os hábitos

Pouco mais de 60% dizem que não bebem regularmente e de 70% que lêem diariamente. Mais da metade afirma que nunca trapaceou e 85% que não têm o hábito de carregar camisinha na carteira. 75% disseram que conhecem ou dominam as novas tecnologias. A família é prioridade para praticamente nove a cada dez homens, que afirmam se darem bem com a sogra.


O trabalho

A sensação de realização profissional continua elevada nesta faixa etária, beirando os 90%. Sete em cada dez homens dizem que escolheriam a mesma profissão se pudessem voltar no tempo.


O visual

Pouco mais da metade dos entrevistados nesta faixa se acha atraente e sete a cada dez estão satisfeitos com o corpo e o visual. A barriga continua sendo o que mais incomoda os insatisfeitos.


O relacionamento

Mais de 70% deles casariam novamente se pudessem voltar no tempo e apenas 5% escolheriam outra mulher. Mais de 90% ainda enxergam beleza na companheira e praticamente 70% defendem que ela deve ter independência financeira. Oito em cada dez entrevistados são a favor de a mulher tomar a frente na hora da conquista. Quase 60% já traíram, mas 80% não perdoariam se fossem traídos. Pouco mais de 65% dos entrevistados não contariam ao amigo se vissem a mulher dele com outro.


O sexo

A avaliação do próprio desempenho sexual continua na média para a maioria. No entanto, os que se acham excelentes na cama caem para apenas 4%. Quase metade admite que já falhou na hora do sexo. A média continua sendo de até três relações por semana. A atenção com as preliminares e a satisfação da parceira continua alta. Pouco mais da metade é contra a mulher transar no primeiro encontro e 50% diz nunca ter pago por sexo.




Ficha técnica

O Núcleo de Estudos e Pesquisas da Clas Psicologia ouviu 352 homens de Cachoeira do Sul com idades entre 16 e 60 anos e diferentes níveis de renda entre os meses de outubro e dezembro de 2009. Os questionários foram distribuídos em empresas e instituições de ensino, o que possibilitou um vasto repertório de amostras da população. Participaram as psicólogas Cecília Chaves, Jonice Silveira, Rosení Devilla, Gabriele Neuenfeldt, além da assistente social Mirele Alves Chaves Haetinger e da acadêmica de Administração Alice Mendes.








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