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Reportagens Edição 114 - junho de 2017

Viagens inesquecíveis PARTE I


As experiências mais inusitadas de cachoeirenses ao redor do mundo

O sonho de muita gente é ter o passaporte cheio de carimbos, afinal de contas, viajar é uma oportunidade de conhecer pessoas e lugares diferentes, ampliar horizontes, ter contato com outras culturas, aprender idiomas e viver novas histórias. Em Cachoeira temos bons exemplos de conterrâneos que se aventuraram mundo afora e acumulam experiências únicas, dignas de um roteiro de filme. Quatro leitores viveram experiências surpreendentes e nos contam tudo o que aconteceu.


Daniele e André em Choquequirao, uma alternativa de turismo no Peru


LUGAR INCOMUM

Você já imaginou visitar um lugar que pouca gente conhece? Sem dúvida este é um privilégio para poucos, e uma cachoeirense realizou este feito. Em maio deste ano, a engenheira de plásticos Daniele Faccin Hubner, 43, e seu marido André Ferrari Cogorni, 38, engenheiro mecânico, fizeram uma trilha no complexo arqueológico de Choquequirao, a “irmã” menos conhecida de Machu Picchu em Cuzco, no Peru.
Situada a 3,1 mil metros acima do nível do mar, estas ruínas esplendorosas, cujo nome significa “berço de ouro” no idioma quíchua (de origem indígena, falada por alguns povos da América do Sul), foram esculpidas em pedra pelos Incas, onde eram realizados cultos políticos e religiosos e guardavam riquezas do mundo antigo. “A escavação e restauração começaram na década de 90, e estima-se que apenas 40% do sítio arqueológico de dois mil hectares tenha sido restaurado até hoje. É uma clássica cidade inca, com setores sagrados, templos ritualísticos, astronômicos, urbanísticos e agrícolas”, descreve Daniele.

AGORA É A VEZ DE CHOQUEQUIRAO


Segundo a engenheira, o turismo no país está centrado em Macchu Picchu, mas em breve deve se voltar ao Choquequirao, pois lá, como ela disse, maior segurança e investimento em infraestrutura é algo previsto pelo Governo. Neste sítio arqueológico há um projeto de instalação de um teleférico como via de acesso, bem como a construção das estações de partida e de chegada. “Isso vai facilitar a vida dos turistas, pois o local é de difícil acesso”, destaca.
“Enquanto Macchu Picchu recebe em média 2 mil visitantes por dia, Choquequirao recebe cerca de 20 pessoas. Isso se deve ao fato de que Choquequirao só pode ser acessada via trilha de montanha, em uma viagem de 4 dias com pouca estrutura, preparando a própria comida e dormindo em barraca”, explica.

 




UM CARDÁPIO EXÓTICO

Por conta da profissão de cuteleiro, o advogado Sandro Eduardo Boeck, 41, vem rodando o mundo nos últimos anos através de exposições ligadas às facas que produz e comercializa. Sandro já visitou o Uruguai, a Argentina, o Paraguai, o Chile, os Estados Unidos, a Itália, a China e a África do Sul.
Mas, para ele, o que mais surpreendeu foram os pratos “estranhos” das culinárias chinesa e africana. “Na China, desde o café da manhã parecia uma refeição completa, com direito a ovos chocos cozidos, cabeça e pés de galinha fritos. Na África, comi muitas carnes exóticas, tive a oportunidade de fazer um churrasco com carnes de animais locais”, conta. Do outro lado do mundo, sem dominar o idioma local, Sandro enfrentou alguns imprevistos. “Falavam ‘duck’ (pato, em inglês) e entendíamos ‘dog’, e eu falando que não comia cachorro, muito hilário”, recorda-se. “Em outro jantar típico, onde fomos convidados para um dos melhores restaurantes de Pequim, passei muito trabalho por não entender a forma de se servir e o que era cada prato vivo”, disse.
Segundo o cuteleiro, no interior da China não é de se estranhar se você for visto com certa surpresa. “Não é muito comum ver turistas por lá, tem de se acostumar a se sentir como algo em exibição, com crianças apontando para você, pois elas não são tão acostumadas a pessoas de origem ocidental”, explica ele.


“Aos EUA já fui três vezes e vou voltar muito. Na Itália vou voltar com certeza. Na China quero conhecer mais o interior”, fala Sandro, em foto na Muralha


DICAS DE ROTEIRO


“Nos EUA tem muita coisa para quem gosta de aventura, desde praia até montanhas. No Uruguai e Argentina, visitar os pampas e desfrutar suas tradições é muito legal. Chile tem muitos lugares bonitos, a casa de Pablo Neruda é um ponto a parte. Na Itália, conhecer o Velho Mundo, as catedrais e suas esculturas, as pinturas e esculturas de Leonardo é imperdível. Na China tem de se visitar a Muralha e sua imponência. Na África, fazer um safári, nem que seja fotográfico, tem uma beleza extrema”. Sandro Boeck

 






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