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Reportagens Edição 85 - outubro de 2014

ESTRELAS do amanhã


Eles são jovens, criativos, corajosos e estão à frente de negócios promissores. Alguns já tiveram a experiência herdada de família e ampliaram a empresa, dando a sua cara. Outros começaram do zero e se aventuraram em projetos inovadores. LINDA revela seis jovens promissores que fazem a diferença no cenário econômico de Cachoeira do Sul.


Eduardo De Franceschi

O que no início era apenas um hobby, hoje se tornou um negócio promissor. “Eu produzia cervejas especiais para consumo próprio, até que percebi que era com isso que eu gostaria de trabalhar”, conta Eduardo De Franceschi, 23. Com empreendedorismo na veia, ele, que é formado em Administração, percebeu que existia uma oportunidade neste mercado e não mediu esforços para criar sua própria marca de cervejas, a Selva. A empresa tem apenas dois anos, mas já é conhecida entre os cachoeirenses. Eduardo conta com uma funcionária e entre os lugares onde vende a cerveja estão a Querência e o Yakusoku Sushi Bar. A principal meta da empresa agora é conquistar o mercado regional.



Eduardo viu oportunidades no mercado e criou sua marca de cerveja



JOGO RÁPIDO


Ainda pretendo:
me especializar mais em tecnologia cervejeira
Minha maior frustração: não conhecer as cervejarias europeias
O melhor conselho que recebi: ter a humildade de aprender sempre
O que espera do seu futuro profissional: ter muito sucesso com a Cervejaria Selva
O negócio do futuro será: no meu ramo de atuação, serão os brew pubs


Crédito: Vanessa Soares



 

 

 

Josias Bastianello Grendene

Seu nome já virou praticamente uma lenda na cidade, de tantas especulações que cercam sua vida pessoal e, principalmente, profissional. Não é para menos. Josias Bastianello Grendene, com apenas 30 anos, já construiu um verdadeiro império na área do agronegócio. Cirurgião-dentista por formação, ele não abandona as brocas, tanto que possui três consultórios odontológicos na região, mas é o campo que preenche a maior parte de seu tempo.
Proprietário da Grendene Agropecuária, ele planta mais de 8 mil hectares e possui fazendas em Cachoeira, Dona Francisca, São Gabriel, Santana da Boa Vista e Nova Palma, sua cidade natal. Em terras próprias e arrendadas, como as que estão em Dom Pedrito, São Sepé e Rio Pardo, Josias cultiva arroz, soja, milho, aveia e azevém, além de criar gado, cavalo e ovelha. “Amo a profissão a qual me formei, mas sempre tive uma ligação forte com o campo. Ter a Grendene Agropecuária foi a realização de um sonho”, observa.
Apesar da pouca idade, Josias garante ter experiência de sobra para administrar o patrimônio adquirido através de muito trabalho, como ele próprio afirma. “Aos 10 anos já ajudava meus pais na lavoura”, conta ele, que veio para Cachoeira com 16 anos para estudar Odontologia na Ulbra. Recentemente o jovem adquiriu a conhecida Fazenda Catanduva, em Cachoeira, e, ainda, 75% do plantel de equinos dela. “Apesar de não ter nascido aqui, tenho esta cidade no meu coração e acredito que com esta fazenda minha identidade com Cachoeira aumentou”, fala.
“Muitos pensam que herdei as fazendas, falam o que não sabem, como inclusive que sou amigo do filho do ex-presidente Lula (risos). Nada disso é verdade. Tudo foi conquistado com muito trabalho, foco, determinação, poucas horas de sono e com honestidade”, diz. “Já passei da fase de crescimento, agora o foco é a maturação dos meus negócios. Pretendo aumentar sempre a eficiência e a qualidade da produção e investir nos profissionais que trabalham comigo”, completa.




Josias: ele leva à risca o ditado que aprendeu quando criança com seu avô, seu ídolo até hoje: “Quem cedo madruga, Deus ajuda”




JOGO RÁPIDO


Ainda pretendo: casar e ter filhos
Maior frustração: a indiferença que tive no início e a falta de apoio pelo preconceito de eu ser jovem e estar começando
O melhor conselho que já recebi: “O olho do dono é que engorda o boi”
O que espera do seu futuro profissional: formar uma equipe que tenha capacidade de autonomia nas decisões
O negócio do futuro será: a educação voltada ao agronegócio. Para produzir cada vez mais, precisamos de conhecimento e capacidade técnica


Crédito: Vanessa Soares





 

 

 

Danúbia Cremonese Sehn Melatti

Natural de Arroio do Tigre, Danúbia Cremonese Sehn Melatti, 32, casou com o cachoeirense Marcelo Melatti, 34, e decidiu investir seu talento em Cachoeira. Formada em relações públicas, junto com seu marido ela conseguiu agregar mais valor à tradicional sorveteria Doce Deleite, criando a Milkshakeria Doce Deleite, empresa especializada em milk-shake e que oferece 125 sabores do produto.  Além disso, em breve irá inaugurar a Cabron, loja especializada em picolés artesanais. “De berço trouxe a vontade de trabalhar e a ousadia de agarrar as oportunidades, considerando que todas as experiências, das boas às ruins, são válidas para o meu crescimento pessoal ou profissional”, observa Danúbia.



Danúbia: “Sempre me apoio numa frase de Madre Tereza de Calcutá que diz: ‘Não posso fazer grandes coisas, mas posso fazer pequenas coisas com muito amor’”




JOGO RÁPIDO

Ainda pretendo: fazer um grande projeto social
Minha maior frustração: não possuo
O melhor conselho que recebi: não perca nenhuma oportunidade, seja de fazer uma nova amizade ou um grande negócio
O que mais gosto no meu trabalho: satisfazer meus clientes através do produto ou atendimento que ofereço
O que espera do seu futuro profissional: expandir o negócio para outras regiões
O negócio do futuro será: tudo que envolve a satisfação e bem-estar de pessoas


Crédito: Vanessa Soares





 

Mauricio Rezende

Com apenas 17 anos de idade, Carlos Mauricio Rezende, hoje com 28, abriu sua primeira empresa, um pet shop. Trabalhou por cinco anos nela, até se formar em fisioterapia. Assim que se formou ele rumou para Espanha, onde morou por três anos e fez um mestrado. Neste tempo, sempre que tinha férias vinha para o Brasil e atendia pacientes, abrindo a agenda das 7h às 21h.
Como há mais de 20 anos sua família trabalha com casas de repouso, quando retornou de vez ao Brasil Mauricio juntou sua experiência profissional e a vivência que teve desde a infância vendo o trabalho de sua mãe e criou sua própria casa de repouso, o Residencial Duda Rezende. Hoje ele tem três casas com capacidade para 42 pessoas e um sítio onde os idosos podem fazer seus passeios. “Acredito que o sucesso do negócio está no ambiente familiar que criamos. É um trabalho árduo, pois necessita de 24 horas de dedicação, mas é a vida que eu escolhi, e amo fazer isso”, conta Mauricio.



Mauricio: “O Residencial Duda Rezende leva esse nome em homenagem à minha filha Maria Eduarda Rezende, 5, minha grande inspiração”




JOGO RÁPIDO

Ainda pretendo: envelhecer cuidando de idosos
Maior frustração: quando não consigo reverter o quadro de um paciente doente
O melhor conselho que já recebi: ouvir crítica como crescimento e elogios como valorização
O que espera do seu futuro profissional: terminar o doutorado e conseguir manter sempre a harmonia dentro do Residencial Duda Rezende
O negócio do futuro será: o que você ama, não importa qual área seja. Se você gosta, se dedica, se gradua para tal função, esse é o negócio do futuro


Crédito:
Vanessa Soares





 

 

 

Guilherme Severo Ache

Aos 16 anos, Guilherme Severo Ache, 28, arregaçou as mangas e começou a trabalhar. Com a experiência que adquiriu em três anos, resolveu abrir seu próprio negócio, a Insul Arames e Telas, que hoje se chama Telas Rio Grande. Querendo ir mais longe, em 2012 investiu na área de softwares e junto com dois sócios abriu mais uma empresa, a QuantoSobra. Em ambas, Guilherme atua como diretor comercial, que é o que mais gosta de fazer. “Por nenhum dos negócios ter histórico de família, a única fórmula encontrada para ganhar mercado e crescer foi o suor e dedicação de todos os envolvidos no processo. Em relação às metas, queremos ser a maior fábrica de telas do Sul do Brasil e tornar o QuantoSobra o melhor sistema de gestão para micro e pequenas empresas do país”, planeja Guilherme.



Guilherme está à frente de duas empresas e tem metas de expandi-las a nível nacional



JOGO RÁPIDO

Ainda pretendo: ajudar empreendedores no início de seus negócios
A maior frustração: não conseguir dar seguimento às artes marciais
O melhor conselho que já recebi: erre, conserte rápido, aprenda e siga em frente
O que mais gosto no meu trabalho: dinamismo do dia a dia
O que espera do seu futuro profissional: prosperidade
O negócio do futuro será: tecnologia da informação


Crédito:
Vanessa Soares







Vitor Betat Dalcin

Com talento para advogar e espírito empreendedor, Vitor Betat Dalcin, 28, é um dos jovens com futuro promissor em Cachoeira do Sul. Depois de ser formar em Direito o jovem decidiu investir em algo que lhe encantava: artigos para decoração de ambientes. Foi assim que comprou a loja Enxoval Store. “Decoração sempre foi um hobby, algo que gostava, e agora faz parte das minhas atividades profissionais também”, conta. Hoje, a loja está instalada em um amplo espaço em ponto nobre na cidade e crescendo a todo vapor, com oferta de produtos que vão de decoração a utilidades para o lar.



Rumo ao sucesso: advogado e empresário, Vitor colhe os frutos de seu empreendedorismo



JOGO RÁPIDO

Ainda pretendo: desenvolver algum tipo de trabalho social que possa trazer benefícios de longo prazo para alguma comunidade necessitada
Minha maior frustração: não tenho frustrações, considero todas as adversidades como aprendizado
O melhor conselho que recebi: “O homem sábio constrói a sua casa sobre a rocha. Caem as chuvas, vêm as enchentes e sopram os ventos com força contra aquela casa, porém ela não cai porque está edificada na rocha”
O que espera do seu futuro profissional: crescimento e solidificação, tanto para a loja quanto como advogado
O negócio do futuro será: todos esperam que o negócio do futuro seja ligado à tecnologia. Já eu espero que seja ligado às pessoas, a humanizar as relações e simplificar as coisas


Crédito:
Vanessa Soares

 






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