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Reportagens Edição 77 - janeiro e fevereiro de 2014

TEMPO de vida


Mulheres contam o melhor de cada idade e a parte ruim que vem junto

 

“É uma fase maravilhosa, pois tudo é novo e vivenciado com grande alegria e intensidade. Não acho que haja algo de muito ruim na minha idade. Talvez, em alguns momentos, não ter a permissão dos nossos pais para certas coisas incomode um pouco. Porém, acredito que tudo tem a sua hora”.
Júlia Steffens, 14, estudante





“A magia desta fase é a busca pelo novo, pelas conquistas, pelas mudanças e pelo crescimento pessoal e profissional. Também tem o lado da diversão, viajar, namorar, reunir as amigas, etc. Não é fácil, mas tem que saber conciliar isso com estudo e estágio. Como nem tudo é perfeito, ainda não consigo me manter sozinha, então sempre tem aquela ‘ligadinha para a mamãe’ no final do mês!”.
Anelise Gazzaneo Carlos, 21, estudante de Relações Públicas na Universidade Federal de Santa Maria

Crédito: Joice Bernardi




“O mais especial é minha liberdade, independência financeira e maturidade. Adoro poder escolher para onde vou viajar, o que vou fazer, o que é interessante para mim. Já realizei também alguns sonhos, como ter minha casa, um trabalho estável e um marido muito companheiro. Hoje tenho mais tranquilidade para resolver as coisas. Mas sinto que meu corpo já não tolera uma alimentação exagerada. O exercício físico é quase uma obrigação! Então, tento lutar contra a preguiça e me mexer!”.
Alessandra Ortiz Mazuim, 29, cirurgiã-dentista




“A maturidade e a serenidade que a idade nos traz é o que há de mais mágico nessa fase da vida. Vemos o mundo com mais nitidez e as dúvidas, medos e ansiedades da juventude são superados e os nossos valores são aperfeiçoados. Hoje me sinto plenamente realizada na vida profissional e pessoal, principalmente pela felicidade que a maternidade nos traz. Não diria que existam pontos negativos, mas há uma preocupação maior em cuidados com a saúde”.
Carla Tatsch Costa, 37, médica ginecologista e obstetra




“Esta idade é muito prazerosa e já passamos por experiências que nos fizeram adquirir maturidade. Possuímos nossa independência financeira, construímos nossa própria família, possuímos jovialidade e as angústias e indecisões da juventude não fazem mais parte da nossa vida. É uma fase em que ainda não possuímos os ‘limitantes’ de uma idade mais avançada e podemos esperar ainda muito da vida. O único ponto negativo que encontro nesta idade tão produtiva é que muitas vezes parece que nos falta tempo para realizarmos tudo o que gostaríamos”.
Cítia Trevisan, 38, farmacêutica-bioquímica




“Estou numa fase em que não tenho tanto medo de errar e procuro levar uma vida mais saudável. A dificuldade que vejo está nas limitações que o tempo nos impõe”.
Sueli Sant’anna, 46, psicóloga




“Agora posso viver plenamente todos os momentos que a vida me oferece e tomo as decisões com mais coragem e serenidade. O medo ficou para trás, trazendo a sede por novas conquistas. Valorizo o presente como a única certeza. Me sinto uma mulher plena e feliz porque agora a prioridade sou eu, já que minhas filhas são independentes e adultas. Mas percebe-se que o tempo chega e o corpo vai se modificando, e com ele os efeitos do tempo aparecem”.
Regina Wolff, 46, orientadora educacional




“Alcancei a maturidade plena, isso é o mais legal, e você aprende a ouvir mais e falar menos. A vida fica mais leve e você não se cobra tanto. O mágico dessa idade é poder ver os filhos encaminhados, curtir os momentos felizes ao lado deles e babar pelas minhas netas. O ruim é ver que o metabolismo não é mais o mesmo e que o corpo não responde mais como antes, mas mesmo assim corro atrás do prejuízo”.
Ieda Trevisan, 50, supervisora escolar

Crédito: Liziane Siqueira




“O melhor de tudo é a convivência com minhas netas. Os filhos já estão criados e tenho mais liberdade para viajar e sair. A parte ruim é que o corpo não responde como antes, temos mais limitações e perdemos um pouco da vitalidade”.
Clarisse Almeida, 63, professora aposentada e voluntária da Liga Feminina de Combate ao Câncer e do Brechó Infantil do HCB

Crédito: Niágara Opção 3




“O bom da vida nesta idade é conviver com os amigos cultivados ao longo do tempo. Ter tempo para cuidar-se, curtir a família, viajar, ler, praticar exercícios físicos, realizar trabalhos voluntários e ter capacidade de adaptação às nuances do mundo moderno, como a internet, por exemplo. Sou uma pessoa muito positiva e procuro nunca ver o lado ruim”.
Araci Batista, 69, professora aposentada e voluntária da Liga Feminina de Combate ao Câncer




“O melhor de tudo nesta fase é a sensação do dever cumprido. Já criei meus filhos, me realizei como mãe, como mulher e como profissional. Apenas lamento não estar mais próxima das minhas filhas e poder conviver mais com elas, já que moram em outras cidades”.
Cléa de Alencasto Guimarães, 73, artista plástica




“O melhor da minha idade é a paz de espírito que sinto. Já não me incomodo por pouca coisa e evito discussões. Com o tempo, a gente aprende a gostar mais dos outros e se torna menos egoísta. Desprendi-me completamente de coisas materiais. O que não é tão bom é a dificuldade que tenho em aprender as tecnologias, como, por exemplo, mexer no computador e no tablet”.
Billa Rangel, 83, professora aposentada

Crédito: Alternativa Produtora




“Com 95 anos, ainda trabalho como artesã e vendo meus trabalhos. Tenho saúde, experiência de vida e estou amparada por meus filhos. Consegui superar os obstáculos. A parte ruim é a saudade dos meus filhos que já se foram”.
Eva Silveira Santos, 95, artesã
 






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